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quarta-feira, julho 20, 2005

Poderá ter sido um erro capital

Uma juiz de Saint Louis, Jennifer Joyce, decidiu reabrir o processo de Larry Griffin, um jovem negro americano condenado à morte pelo assassinato de um traficante de droga, há vinte cinco anos, e que foi executado em 1995. A única prova directa foi uma testemunha (uma só, entre muitas pessoas presentes) que afirmou ter reconhecido o jovem Griffin, numa fotografia que lhe foi mostrada pela polícia, como sendo um dos três assassinos que dispararam do interior de um carro em andamento.
Se a juiz Joyce conseguir demonstrar que Griffin não foi o assassino, será a primeira vez que se demonstra que uma pessoa inocente foi executada, o que não deixará certamente de reacender o debate sobre a pena de morte nos Estados Unidos e será, uma vez mais, questionado o direito que se atribuem os homens de trucidar legalmente os seus semelhantes.
Ou, como dizia Albert Camus: “A pena capital é o mais premeditado dos assassínios”.

:: enviado por JAM :: 7/20/2005 03:44:00 da tarde :: início ::
1 comentário(s):
  • Apesar de concordar com a pena de morte em certos casos,também sei que tem sempre este problema,uma pessoa pode estar inocente,é necessário ter a certeza de que é culpado,não se pode condenar uma pessoa à morte apenas com base no testemunho de uma pessoa....ou até pode,em alguns casos,neste não me parece...

    De Blogger Reinserir, em julho 21, 2005 6:53 da tarde  
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