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terça-feira, agosto 16, 2005

Mentes Brilhantes

De entre os casos mais dramáticos estão os que, depois do curso superior, continuam à procura do primeiro emprego. No total existiam, até ao final de 2004, mais de 30 mil indivíduos nessa situação. De acordo com dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), 12200 já procuravam trabalho há cerca de dois anos. Mais de sete mil dos que se licenciaram até há cinco anos ainda estão desempregados, e 6200 graduados há seis anos, ou mais, também ainda procura o primeiro emprego. Nestes casos a reforma poderá chegar quase aos 70 anos. Se um aluno completar uma licenciatura aos 22 anos, e o primeiro emprego surgir só após seis anos, esse contibuinte pode entrar na reforma aos 65, de acordo com a lei, mas apenas recebe a totalidade da pensão se trabalhar até aos 68 anos.

No caso particular dos professores, onde se caminha para a entrada na reforma aos 65, com a entrada em vigor do Decreto-Lei que impõe a uniformização progressiva dos regimes de protecção social (que inclui a idade de reforma), Portugal recua face aos restantes países europeus. De acordo com o relatório "Números-chave da Educação na Europa 2005", divulgado pela rede europeia "Eurydice", na maior parte dos países europeus os professores podem reformar-se, com o total da pensão, aos 60 anos. No caso espanhol, por exemplo, os professores precisam apenas de cumprir 30 anos de serviço para se retirarem.

O Ministério do Trabalho e Solidariedade Social refuta que os jovens comecem, actualmente, a trabalhar mais tarde. De acordo com o assessor do ministro, José Pedro Pinto, «nada prova que a idade de ingresso no mercado de trabalho é mais tardio hoje do que há gerações atrás».

Gostava de conhecer este rapaz. Com assessores destes o ministro vai longe...

:: enviado por RC :: 8/16/2005 12:00:00 da tarde :: início ::
1 comentário(s):
  • Já lá dizia Kant - Da madeira torta da qual o PS é feito nada totalmente direito pode ser esculpido.

    De Anonymous Anónimo, em agosto 16, 2005 4:40 da tarde  
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