sexta-feira, dezembro 07, 2007
Recordando 1937 - 2007
Foi como se não bastasse
tudo quanto nos fizeram
como se não lhes chegasse
todo o sangue que beberam
como se o ódio fartasse
apenas os que sofreram
como se a luta de classe
não fosse dos que a moveram.
Foi como se as mãos partidas
ou as unhas arrancadas
fossem outras tantas vidas
outra vez incendiadas.
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À voz de anticomunista
À voz de anticomunista
o patrão surgiu de novo
e com a miséria à vista
tentou dividir o povo.
E falou à multidão
tal como estava previsto
usando sem ter razão
a falsa ideia de Cristo.
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Pois quando o povo é cristão
Pois quando o povo é cristão
também luta a nosso lado
nós repartimos o pão
não temos o pão guardado.
Por isso quando os burgueses
nos quiserem destruir
encontram os portugueses
que souberam resistir.
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E a cada novo assalto
E a cada novo assalto
cada escalada fascista
subirá sempre mais alto
a bandeira comunista.
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Nestes tempos, de "noite e bruma", lembrar os nossos heróis de ABRIL é uma obrigação premente.
Ari, parabéns pelos teus 70 anos!!!
:: enviado por ja :: 12/07/2007 11:25:00 da tarde ::
início ::
1 comentário(s):
-
Poema pertinente.De
Parabéns por ter recordado o grande poeta de Abril.
João Filipe Rodrigues, em dezembro 13, 2007 12:49 da manhã
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