segunda-feira, outubro 25, 2004
"OS ESPARTANOS"
...Depois que vimos um surpreendente concerto no jardim Henriqueta Maia, já nada nos surpreende. Com efeito por os músicos a tocar em pleno chão, não pensaria o diabo melhor. Podemos afiançar que neste momento Ílhavo possui uma banda de música de alto gabarito, estamo-nos como é óbvio a referir à banda dos bombeiros voluntários de Ílhavo, vulgo Música Nova.
Com um naipe de músicos muito novos, esta banda prima por uma sonoridade melódica exemplar, por uma "escola" a que não será alheio o grande trabalho do seu maestro, assim como um repertório de clássicos escolhidos a preceito.
Há que proteger a todo o custo esta riqueza cultural e nisso a autarquia terá uma palavra a dizer, se não quiser ver a vida desta centenária banda seguir o caminho
de tantas coisas que se têm perdido ao longo dos anos. É só um aviso à navegação.
Vem todo este arrazoado a propósito do fim anunciado da orquestra Filarmonia das Beiras.
O que dizer!!? Fiquei estupefacto...ou talvez não. Neste país já nada me surpreende.
Desde que se organizou um Europeu de Futebol de forma exemplar e logo de seguida bastou um Benfica-Porto para pôr a nu toda a nossa mediocridade viperina, e não estou só a falar da arbitragem nem das faltas grosseiras que se praticaram, mas também da guerrilha verbal que se seguiu ao jogo entre dirigentes que no mínimo deveriam dar uma imagem de credibilidade e carácter e que mais pareciam gladiadores onde valia tudo para ganhar o combate....uma lástima.
Ora vamos lá então...!!! Então nós um País de tão parcos recursos na área da educação tão carentes de talentos damo-nos ao luxo de exterminar "não encontro outro termo" um conjunto de virtuosos!!!? O meu pai, Grande Músico, costumava dizer... Os músicos dividem-se em dois grupos. Os que já nascem músicos e aqueles que só sabem o que lhes ensinaram. Pois é!!! A Filarmonia das Beiras era composta por excelentes executantes, muitos deles oriundos de paises de leste com cursos de conservatóro e que vieram enriquecer e de que maneira o nosso depauperado espólio musical.
O que dizer desta autêntica atrocidade. Então a Arte pode estar a mercê de meia dúzia de pessoas que pensa que uma orquestra é como um simples interruptor e...já está!!! desligou-se. Eu não quero saber de quem é a culpa, mas não podemos deixar passar mais esta montruosidade. Não podemos continuar a assistir a desvarios destes.
Neste momento, todos nos sentimos como Dâmocles... temos a espada suspensa sobre as nossas cabeças.
Com um naipe de músicos muito novos, esta banda prima por uma sonoridade melódica exemplar, por uma "escola" a que não será alheio o grande trabalho do seu maestro, assim como um repertório de clássicos escolhidos a preceito.
Há que proteger a todo o custo esta riqueza cultural e nisso a autarquia terá uma palavra a dizer, se não quiser ver a vida desta centenária banda seguir o caminho
de tantas coisas que se têm perdido ao longo dos anos. É só um aviso à navegação.
Vem todo este arrazoado a propósito do fim anunciado da orquestra Filarmonia das Beiras.
O que dizer!!? Fiquei estupefacto...ou talvez não. Neste país já nada me surpreende.
Desde que se organizou um Europeu de Futebol de forma exemplar e logo de seguida bastou um Benfica-Porto para pôr a nu toda a nossa mediocridade viperina, e não estou só a falar da arbitragem nem das faltas grosseiras que se praticaram, mas também da guerrilha verbal que se seguiu ao jogo entre dirigentes que no mínimo deveriam dar uma imagem de credibilidade e carácter e que mais pareciam gladiadores onde valia tudo para ganhar o combate....uma lástima.
Ora vamos lá então...!!! Então nós um País de tão parcos recursos na área da educação tão carentes de talentos damo-nos ao luxo de exterminar "não encontro outro termo" um conjunto de virtuosos!!!? O meu pai, Grande Músico, costumava dizer... Os músicos dividem-se em dois grupos. Os que já nascem músicos e aqueles que só sabem o que lhes ensinaram. Pois é!!! A Filarmonia das Beiras era composta por excelentes executantes, muitos deles oriundos de paises de leste com cursos de conservatóro e que vieram enriquecer e de que maneira o nosso depauperado espólio musical.
O que dizer desta autêntica atrocidade. Então a Arte pode estar a mercê de meia dúzia de pessoas que pensa que uma orquestra é como um simples interruptor e...já está!!! desligou-se. Eu não quero saber de quem é a culpa, mas não podemos deixar passar mais esta montruosidade. Não podemos continuar a assistir a desvarios destes.
Neste momento, todos nos sentimos como Dâmocles... temos a espada suspensa sobre as nossas cabeças.
:: enviado por Anónimo :: 10/25/2004 04:50:00 da tarde :: início ::