sábado, setembro 29, 2007
Dêem-lhe as voltas que derem...
É verdade que as directas são, do ponto de vista interno, mais democráticas e mais transparentes. Mas fecham ainda mais os partidos em si mesmos, beneficiam o populismo e fragilizam quem está na oposição. E mais democracia nos partidos nem sempre se traduz em mais democracia no país. Todo o poder para o militante pode mesmo querer dizer menos poder para o eleitor.O que seria verdadeiramente democrático: directas com o voto do eleitorado. Mas é viável? Se não é, mais valia voltar aos velhos congressos, sem lugares por inerência e com regras mais claras.
Daniel Oliveira: Indirectas, já!
:: enviado por JAM :: 9/29/2007 06:48:00 da tarde :: início ::
1 comentário(s):
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As directas nunca serão uma porta ao populismo: quem vota, vota sempre no que lhe parece melhor. Pode errar (errou ao votar em Sócrates), mas sempre escolherão um líder mais adequado ao combate político e cuja voz tenha ou cresça em relevo.De joshua, em setembro 29, 2007 10:25 da tarde
Voltar para trás, seja lá no que for, soa a asno.