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(Via Maître Eolas)
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O concurso pareceu-me idiota desde o princípio – alguém me há-de explicar qual é a lógica de votar para saber se D. João II é melhor do que D. Henrique – mas ainda aceitava o argumento de que poderia ser uma forma de pôr os portugueses a discutir a sua História. Nem isso aconteceu.
Não creio que mereça a pena perder muito tempo com o assunto mas como o resultado causou alguma polémica, aqui fica uma história e uma opinião muito pessoais:
No 25 de Abril tinha 15 anos. Um primo, filho único como eu, tinha morrido na Guiné no mês de Março (acidente de viação, na versão oficial, com proibição de abrir a urna. Uma granada, na versão dos seus camaradas), estava a dois anos de me poder acontecer o mesmo. A família falava em emigrar. O meu pai lia o “Avante” às escondidas e dobrava o “Diário de Lisboa” em 8 para que não fosse muito visível. Quando o PIDE da rua aparecia no café, falava-se de futebol. Os meus tios, que habitavam na chamada província, não tinham esgotos, água canalizada e electricidade. Quase não sabiam ler nem escrever. A minha prima, recém chegada a Lisboa, viu-lhe ser oferecido um emprego em Caxias. Coisa fácil: vigiar mulheres presas para as impedir de dormir e dar uns tabefes de vez em quando (assim, tal e qual foi apresentado pelo PIDE da rua. Ouvi eu. Estava presente). Recusou com alguma dificuldade que o PIDE da rua não era pessoa para aceitar recusas. Foi-me recusado um passaporte para ir a Badajoz porque, aproximando-se a idade do serviço militar, poderia não querer voltar.
Esta minha pequena história, modificando alguns detalhes, é a história de muitíssimos portugueses. Que alguém possa dizer que estamos pior agora ou que Salazar foi um grande português, considero-o como um insulto. Que a Televisão Publica se preste a este tipo de “concursos”, que só podia acabar como acabou, e que haja um grupo de pessoas disposto a gastar dinheiro em SMS para que Salazar o ganhasse (mesmo que seja só por protesto) só me merece um comentário: País de merda.
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© desenho de Bandeira
A pesada derrota da equipa belga de futebol contra Portugal já teve consequências no “plat pays”: Dewinter, dirigente do partido flamengo de extrema-direita Vlaams Belang, atribui a derrota a uma falta de sentimento nacional da parte dos jogadores. Propõe, por isso, a criação de uma equipa flamenga e outra francófona.
Esperemos que a selecção portuguesa não perca em Belgrado. O Alberto João (sempre pronto a abraçar as grandes ideias) poderia querer uma equipa para a Madeira e nós precisamos do Cristiano Ronaldo.
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Se a divisão contra natura da Europa está hoje definitivamente superada, é graças ao amor que os povos da Europa Central e Oriental nutrem pela liberdade. A integração europeia é prova de que tirámos ensinamentos de um passado de conflitos sangrentos e de uma História marcada pelo sofrimento. Vivemos hoje numa comunhão que nunca antes se havia revelado possível. Nós, cidadãs e cidadãos da União Europeia, estamos unidos para o nosso bem.
I. Na União Europeia, tornamos realidade os nossos ideais comuns: no cerne está, para nós, a pessoa humana. A sua dignidade é inviolável. Os seus direitos são inalienáveis. Homens e mulheres são iguais em direitos.
Aspiramos à paz e à liberdade, à democracia e ao primado do Direito, ao respeito mútuo e à responsabilidade, ao bem-estar e à segurança, à tolerância e à partilha, à justiça e à solidariedade.
É ímpar a forma como juntos vivemos e trabalhamos na União Europeia. Disso é expressão a colaboração democrática entre Estados-Membros e instituições europeias.
A União Europeia assenta na igualdade de direitos e na colaboração solidária. Assim se torna possível a preservação de um justo equilíbrio entre os interesses dos Estados-Membros.
Defendemos na União Europeia a autonomia e as diversificadas tradições dos seus membros. As fronteiras abertas e a tão viva diversidade das línguas, das culturas e das regiões são para nós fonte de enriquecimento. Só em conjunto, e não isoladamente, poderemos alcançar muitos dos objectivos que nos propomos. A União Europeia, os Estados- Membros e as regiões e autarquias partilham entre si as diferentes actividades a empreender.
II. Enfrentamos grandes desafios que não conhecem fronteiras nacionais, e a União Europeia é a resposta que temos para lhes dar. Só em conjunto poderemos preservar para o futuro o nosso ideal europeu de sociedade, a bem de todas as cidadãs e cidadãos da União Europeia. Neste modelo europeu conjugam-se sucesso económico e responsabilidade social. O mercado comum e o euro dão-nos força. Deste modo, podemos moldar de acordo com os nossos valores a crescente interpenetração das economias no Mundo e a concorrência cada vez mais intensa que caracteriza os mercados internacionais. A riqueza da Europa reside nos conhecimentos e saberes das suas gentes; é essa a chave para o crescimento, o emprego e a coesão social.
Juntos lutaremos contra o terrorismo, a criminalidade organizada e a imigração ilegal, sem deixarmos de defender a liberdade e os direitos cívicos na luta que travamos contra aqueles que os querem aniquilar. O racismo e a xenofobia jamais poderão voltar a ter uma oportunidade.
Pugnamos por que os conflitos que afligem o Mundo sejam resolvidos pacificamente e por que as pessoas deixem de ser vítimas da guerra, do terrorismo e da violência. É intenção da União Europeia promover a liberdade e o desenvolvimento no Mundo, vencer a pobreza, a fome e a doença. Queremos continuar a assumir um papel de liderança em prol destes objectivos.
Queremos avançar juntos na política energética e na defesa do clima e prestar o nosso contributo para afastar a ameaça global das alterações climáticas.
III. A União Europeia continuará a viver da sua abertura e da vontade dos membros que a integram para, simultaneamente e em conjunto, consolidarem o desenvolvimento interno da União. A União Europeia continuará também a promover a democracia, a estabilidade e o bem-estar para além das suas fronteiras.
A unificação da Europa veio dar vida a um sonho de gerações passadas. Manda a nossa História que preservemos tal fortuna para as gerações vindouras. Devemos para isso moldar, a cada passo e ao ritmo dos tempos, a configuração política da Europa. Por isso nos une hoje, cinquenta anos passados sobre a assinatura dos Tratados de Roma, o objectivo de, até às eleições para o Parlamento Europeu de 2009, dotar a União Europeia de uma base comum e renovada.
Porquanto temos a certeza: a Europa é o nosso futuro comum.
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Portugal acaba de se qualificar, pela primeira vez, para o Mundial de Rugby. Perdemos no Uruguai por 18-12 depois de termos vencido, em Lisboa, por 12-5. A qualificação foi por 1 ponto!
Jogadores amadores, a quem o Estado não facilita nada, ganharam o direito de ir a França em Setembro. A única equipa amadora a qualificar-se.
Parabéns ao Rugby português.
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[Luciano Amaral, DN/22.03.07] (Para ler com sotaque brasileiro, a pedido do autor.)
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O tema é recorrente. Volta e meia, temos discussões mais ou menos acaloradas sobre os limites do humor. Ou seja, se nos podemos rir de tudo e, sobretudo, se nos podemos rir de assuntos sensíveis como, por exemplo, a religião.
Pessoalmente, acredito que o humor não deve ter limites e que nos podemos rir de tudo. Até agora, esta convicção não passava disso mesmo: uma convicção pessoal, difícil de demonstrar cientificamente. Uma notícia de ontem veio mudar tudo e permite-me, finalmente, fazer a demonstração de que nos podemos rir de tudo, mesmo da fé. Vejamos: Se a existência de Deus é uma hipótese sustentada pela fé, quando nos rimos de Deus estamos a rir-nos de uma hipótese. Será que nos podemos rir de uma hipótese?
Santana Lopes diz que está disponível para substituir Marques Mendes e, por hipótese e muita fé, ganhar as próximas eleições e ser de novo Primeiro-Ministro.
Podemos ou não rir-nos de uma hipótese? E da fé?
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Com o afastamento do quotidiano da intriga política, Medeiros Ferreira vai cultivando no Bicho Carpinteiro um humor açoriano feito de poucas palavras e intensidade de sentido. Leitura diária obrigatória.