segunda-feira, janeiro 31, 2005
O ensino profissionalizante
A temática do ensino profissional e da avaliação do sistema educativo segundo o índice de empregabilidade tem sido uma questão recorrente nas campanhas eleitorais, quer nos programas dos partidos que nunca formam governo, quer nos daqueles que acabam por subir ao poder. Porém, uma vez instalados, nenhum deles teve ainda a coragem para tocar no assunto e fazer as necessárias alterações. A história repete-se desde que se acabaram com as escolas comerciais e industriais, ou seja, desde que o 25 de Abril pretendeu garantir um acesso igualitário de todos ao ensino superior.O problema é que, não só não se podem dar cursos superiores a toda a gente, como nem toda a gente tem capacidades, nem meios, para os obter. Basta olharmos para os números do insucesso e do abandono escolares que, nos últimos anos, têm atingido valores insuportáveis.
Em plena era do desemprego é pertinente defender a apologia da empregabilidade. É especialmente preciso reforçar as instituições e criar empregos em condições competitivas com os outros países. Mas, no mercado do trabalho, prevalecem as regras da oferta e da procura, pelo que se defenderá melhor quem tiver um melhor domínio das competências e qualificações profissionais exigidas. Num mundo que valoriza cada vez mais as competências em detrimento dos conhecimentos acumulados, novas habilitações são requeridas pelos trabalhadores, entre as quais a iniciativa, a liderança, a criatividade e o espírito empreendedor. Daí que se devam encontrar formas mais flexíveis de formação profissional, e soluções de formação permanente, que possam dar aos estudantes a possibilidade de aprender e desenvolver uma profissão com saída para o mercado do trabalho.
Em suma, é imperioso combater a falta de motivação reinante e estimular alunos e professores, através duma maior flexibilidade e adequação do ensino às necessidades das empresas e do universo profissional.












“Pelos nossos esforços, acendemos um fogo. Um fogo no espírito dos homens. É um fogo que aquece todos aqueles que sentem o seu calor. É um fogo que queima todos os que combatem a sua progressão e, um dia, este fogo indomável da liberdade ganhará os recantos mais sombrios do nosso mundo”.




Um dos expoentes máximos da literatura portuguesa, com uma obra que corre entre a poesia, o conto, o romance e o teatro, Adolpho Correia da Rocha nasceu em S. Martinho de Anta, distrito de Vila Real. Após uma curta experiência de emigração no Brasil, regressou ao país e ingressou, em 1928, na Faculdade de Medicina de Coimbra, onde se formou em 1933.
A edição do Fashion Rio 2005 terminou hoje, no Museu de Arte Moderna, sob o signo do romantismo, com referências aos estilos artísticos que marcaram os finais do século XVIII e princípios do século XIX.



















