terça-feira, maio 31, 2005
O pedinte europeísta
Se é este tipo de argumentos que vai ser utilizado, valerá a pena fazer um referendo em Portugal ?
O processo de integração europeia tem vindo, sobretudo depois de Maastricht, a basear-se na chamada teoria da bicicleta : para não cair, há que continuar a pedalar.
Nunca, jamais, em tempo algum, lhes passou pela cabeça, que isto poderia acontecer.
Jean-Claude Junker, o presidente em exercício da União Europeia, dizia na semana passada: considero que seria algo de extraordinário dizer agora aos outros povos que já não vão precisar de votar, porque a França decidiu pelos outros.
É certo que até agora tinham votado nove países pelo “sim”, mas não nos esqueçamos que, desses nove países, só um decidiu referendar a vontade soberana do Povo, que foi a Espanha. E se os espanhóis votaram “sim”, foi porque, como escrevia Vasco Pulido Valente, no Público: Enquanto de Bruxelas escorrer um vintém, e tirando meia dúzia de excêntricos, toda a gente, se votar, vota “sim”. Não se morde a mão que nos dá o pão.
Não nos venham pois dizer agora que não é por os franceses terem votado “não” que a maioria dos europeus deverá ficar em casa. Se é verdade que a maioria vai ficar em casa, como os italianos ou os alemães, é porque não tiveram a mesma chance que os franceses de serem consultados pelos respectivos governantes antes de estes ratificarem o Tratado constitucional.
Resta-nos esperar para ver de que forma os europeus de primeira que ontem votaram irão influenciar os outros europeus de primeira.
Os belgas andam às voltas com o problema das barrigas de aluguer e com o possível enquadramento jurídico a dar aos eventuais conflitos entre os pais “dadores” e as mães “geradoras”.
Apesar das preocupações crescentes sobre a multiplicação das armas nucleares, a conferência da ONU destinada a revigorar o Tratado de Não Proliferação, considerado obsoleto, terminou após um mês de debates sem qualquer acordo sobre os meios de impedir a disseminação de armas atómicas no planeta.
Não, não é o Trapattoni, nem sequer o Felipe Vieira ou algum jogador do Benfica. É o português fumador, proprietário de um automóvel e trabalhador por conta de outrem. É que é sempre ele quem paga. Quando os governos descobrem “buracos” dos anteriores governos, quando a economia vai mal, quando o défice aperta, quando o cofre está vazio, é sempre este português que responde “presente !”. Porque é um herói ! Resiste a todas as campanhas anti-tabaco, resiste a todos os apelos para utilizar transportes públicos e teima em não trabalhar por conta própria para não fugir aos impostos. Tudo isto porque quer estar na fila da frente quando o País precisa dele (e sabe que o País precisa sempre dele), quer dar o seu contributo anónimo para o bem-estar de todos e quer estar de consciência tranquila porque fumar faz mal, os carros poluem e trabalhar sobrecarrega o sistema de aposentações.
Antes que comece a apanhar beatas do chão, antes que comece a andar a pé e antes que desista de trabalhar para um patrão, faça-se, ao menos, a devida homenagem.
Uma estátua, já , ao português desconhecido que sustenta isto tudo.
Contribuinte português quando ainda podia comprar uma gravata
À l’Europe que la pensée de banquier veut à toute force nous imposer, il s’agit d’opposer non, comme certains, un refus nationaliste de l’Europe, mais un refus progressiste de l’Europe néolibérale des banques et des banquiers. [...] Refuser l’Europe des banques, c’est refuser la pensée de banquier qui, sous couvert de néolibéralisme, fait de l’argent la mesure de toute chose, de la valeur des hommes et des femmes sur le marché du travail et, de proche en proche, dans toutes les dimensions de l’existence. La résistance à l’Europe des banquiers, et à la restauration conservatrice qu’ils nous préparent, ne peut être qu’européenne.A palavra “banco” aparece duas vezes no texto da Constituição da República Portuguesa. Trata-se do Artigo 102.°, que reza o seguinte : « O Banco de Portugal é o banco central nacional e exerce as suas funções nos termos da lei e das normas internacionais a que o Estado Português se vincule. »
Pierre Bourdieu (1997)
“A fruta na América sabe sempre a cartolina. [...] Desorganiza-se-nos o eixo do mundo, porque, de repente, já não há um temps de cerises para se esperar ansiosamente. As cerises aparecem em Março com uma placa a dizer cherries e apetece usá-las como arma de arremesso. Fazer brincos com elas já seria uma grande heresia. [...] Estas frutas são todas mentira. Foram apuradas geneticamente [...] apanharam-nas ainda verdes para não se danificarem na armazenagem e no transporte e, depois, injectaram-nas com outra droga para que, por fora, pareçam maduras. Assim tratadas ficam rijas e ácidas [...] poliram-nas, protegeram-nas de vermes e insectos e de tudo. Não sabem a nada. [...] Lembro-me de ter havido um tempo em que eu comia frutas verdadeiras e, nessa altura, elas vinham de uma árvore chamada ameixoeira, da horta do meu avô [...] era um desvario amarelo e encarnado de abundância com rachas na pele e sumo quente a escorrer lá de dentro. [...] Sabiam a Verão, um sabor tão forte, tão pujante, tão cheio de coisas lá dentro. [...]”
A Vista Alegre planeia deslocalizar parte da sua produção para a China. (leia mais)
A companhia irlandesa Irish Ferries de transporte marítimo de passageiros entre a Irlanda, a Grã-Bretanha e a França despediu 187 marinheiros irlandeses para os substituir por marinheiros polacos, lituanianos, romenos e... filipinos. Os marinheiros irlandeses eram pagos a 15 euros por hora. Agora, os novos marinheiros oriundos da Europa de Leste são pagos a 4,5 euros por hora e os filipinos a 1 euro por hora.
O País visto a 7000 metros
Visto assim, sem défices, sem aumentos de impostos ou sem congelamento de salários, digam lá se o país não é bonitinho.
Esta imagem foi tirada do NASA World Wind. É um software que permite visualizar e ampliar qualquer ponto da Terra a partir da altitude de satélite, com imagens de alta resolução.
Pode-se também ver imagens ampliadas, actualizadas diariamente, de catástrofes naturais, ou seguir a evolução do clima ou ainda observar a Terra como se estivéssemos no Blue Marble da NASA
Espectacular.
É grátis e está disponível em worldwind.arc.nasa.gov
A meta estabelecida no Artigo I-3-3 (Objectivos da União) é o “pleno emprego”. Até aqui, tudo bem. Mas na ciência económica existem várias definições de “pleno emprego”. Sendo assim, qual delas estará então subentendida nesse “pleno emprego” da Constituição europeia? Será a erradicação do desemprego? Certamente que não, já que a luta contra o desemprego é um intento que não consta, em nenhum dos artigos, como objectivo da União. O Tratado fixa no entanto como objectivos o direito de trabalhar e a liberdade de procurar trabalho (Artigo II-75), numa lógica de flexibilidade e de adaptabilidade dos trabalhadores (Artigo III-203). Isso faz-nos lembrar que é precisamente em nome da liberdade do trabalho que os liberais falam de restringir o direito à greve.
O filósofo Paul Ricoeur “foi-se embora” no Sábado passado, aos 92 anos, deixando-nos as chaves para compreendermos melhor como é que o ser humano pode ultrapassar a sua fragilidade e as suas dúvidas, para agir em conformidade com os valores da nossa herança histórica e espiritual.
Parece que a mais recente actriz-fétiche de Woody Allen é Scarlett Johanssen. Essa mesma, a do meu post de ontem; essa que nos pôs a babar quando, no papel da rapariga com brinco de pérola, entreabriu os lábios para Vermeer/Colin Firth; essa mesma cujo encontro com o quarentão Bill Murray deixou este e todos os outros “homens maduros” que viram o filme irremediávelmente “lost in translation”. O “velho” Woody, cujo filme mais recente se chama “Match point”, além de ter criado, para quem gosta de cinema, uma Manhattan mítica, certamente mais charmosa do que a real, de ter um estilo próprio de fazer cinema identificável até de olhos fechados, e de nos divertir abordando assuntos sérios pelo lado cómico, não se levando ele próprio muito a sério, o “velho” Woody, dizia eu, ainda tem outra mais-valia: a de saber escolher as actrizes com quem faz os seus filmes - são sempre mulheres interessantes e não estereotipadas.
Em matéria de Recursos Humanos, o Tratado Constitucional propõe-se oferecer aos cidadãos europeus “um espaço de livre circulação e um mercado aberto onde a concorrência seja livre e não falseada” (Art° I-3-2). A lei europeia definirá o funcionamento do mercado (Art° III-172) e colocará as pessoas ao mesmo nível das mercadorias, dos serviços e dos capitais (Art°s I-4; III-133 a 136; III-172; III-177 e 178). Desta forma, o Tratado Constitucional funda a sua própria natureza (e a natureza do direito que vai ditar) sobre uma ambiguidade fundamental: o capital, assimilado às pessoas, será um sujeito (isto é, terá uma alma, para os crentes)? Ou inversamente, se o capital é um objecto, uma coisa, as pessoas serão, nos textos do Tratado, concebidas como objectos?
A igualdade entre os sexos é ainda uma realidade longínqua nos países do spaghetti e da mussaka. De acordo com um estudo promovido pelo World Economic Forum, as italianas e as gregas estão, em todo o mundo, no grupo das mulheres mais discriminadas em relação aos homens, tanto no trabalho como na vida social. Pior ainda que as zimbabweanas, as tailandesas e as sul-africanas.
Mais de 200 trabalhadoras do sexo, vindas dos quatro cantos do planeta, estão reunidas na Universidade do Quebeque, em Montreal, no Fórum XXX 2005, para fazer o ponto da situação sobre a classe, as suas estratégias e a evolução das legislações. São esperadas, com especial interesse, as comunicações das congressistas do Brasil e da Nova Zelândia, países onde a prostituição foi recentemente despenalizada.
O objectivo desta fantástica jornada mundial é tentar fazer com que 600 milhões de pessoas em todo o mundo se ponham aos saltos, ao mesmo tempo, no dia e na hora marcada. Os organizadores acreditam que, como resultado, a Terra se desviará ligeiramente da sua órbita normal, afastando-se do Sol e resolvendo, desta forma, os problemas do aquecimento global do planeta.
O conflito mais vergonhoso do século, o genocídio do Darfur, continua a ser notícia recorrente. Desta vez, os dirigentes do Sudão, Nigéria, Egipto, Líbia e Chade, reunidos em Tripoli por iniciativa de Muammar Kadhafi, chegaram a acordo para retomar as negociações de paz entre o governo sudanês e os rebeldes, no final de Maio.
Woody Allen tem, desde há pouco tempo, uma estátua na cidade de Oviedo, Astúrias, Espanha. Nesta cidade, a escultura mais recente é quase sempre “callejera”, isto é, mistura-se nas ruas com os pass(e)antes/peatones. Desde a anti-heroína lá do sitio, La Regenta, que está em frente à Catredal, até às várias figuras do folclore local (vendedores de peixe, de hortaliças, etc) espalhadas pelo “casco viejo”, todas ou quase todas convivem com o cidadão anónimo, olhos nos olhos. Ao que conta o El Pais, o velho Woody gostou disso, ficou comovido com a sua estátua, e deixou-se fotografar junto dela com a sua família quando, há dias, foi a Oviedo receber o prémio Príncipe das Astúrias. Já agora, se forem a Oviedo, não percam o Museu de Belas Artes, todo o “casco viejo” e as típicas sidrerias, onde se come e bebe muito bem e onde se pode apreciar como o comes-e-bebes é também pretexto para os espanhóis acamaradarem uns com os outros – e de uma forma mais alegre e desenvolta que a nossa.
A religião baseia-se, penso eu, principalmente e antes de tudo, no medo. Em parte, o terror do desconhecido e, em parte, como já o disse, o desejo de sentir que se tem uma espécie de irmão mais velho que se porá do nosso lado em todas as nossas dificuldades e disputas. O medo é a base de toda essa questão: o medo do mistério, o medo da derrota, o medo da morte. O medo é a fonte da crueldade e, por conseguinte, não é de estranhar que a crueldade e a religião tenham andado de mãos dadas. Isso porque o medo é a base dessas duas coisas. Neste mundo, podemos agora começar a compreender um pouco as coisas e a dominá-las com a ajuda da ciência, que abriu caminho, passo a passo, contra a religião cristã, contra as Igrejas e contra a oposição de todos os antigos preceitos. A ciência pode ensinar-nos, e penso que também os nossos corações podem fazê-lo, a não mais procurar apoios imaginários, a não mais inventar aliados no céu, mas a contar antes com os nossos próprios esforços aqui em baixo para tornar este mundo um lugar adequado para viver, ao invés da espécie de lugar a que as igrejas, durante todos estes séculos, o converteram.
Neste mesmo dia, em 1872 nascia o filósofo e matemático Bertrand Russell.
Há dias anunciámos aqui a chegada do nec plus ultra da blogosfera americana. Ontem chegou o nosso e, apesar de soprar também alguns ventos americanos, tem veia lusitana e promete dar concorrência aos melhores.
Se ainda não tem programa para o próximo fim de semana, e se puder ir ao Alentejo, o concelho de Mértola vai, a partir de amanhã, reacender a memória das suas influências arabescas e receber a terceira edição do Festival Islâmico. Nesta ocasião, as ruas da vila alentejana transformam-se num autêntico souk, com bancas onde artigos vindos do Norte de África convivem com os produtos locais. Os restaurantes aderem à iniciativa servindo pratos como cuscuz e tajines, e pode-se provar a doçaria marroquina, acompanhada por chá de hortelã, juntamente com o mel e os queijos da região. O programa inclui ainda exposições temáticas, colóquios e vários espectáculos musicais.
A organização ambientalista mundial World Wildlife Fund (WWF) lançou em 2002 uma campanha para salvar o lince ibérico da extinção, promovendo o cultivo de sobreiros e lutando contra a produção de rolhas de plástico.
No passado sábado, realizou-se, em Tomar, o 12º Congresso da Sopa. Por 8 euros, tinha-se direito, à entrada, a uma malga de barro, uma colher e um copo. Lá dentro, no parque do Mouchão, rodeado pelo rio Nabão, havia 40 e tal pequenos balcões que serviam 80 e tal sopas, com pão, vinho(s) e água gratuitos. Desde os clássicos caldo verde e sopa de pedra até à cachupa cabo-verdiana, passando pela sopa de rabo de boi, pela do picadeiro, pelo manjar dos frades, etc, etc, etc, havia talvez não de tudo, mas com certeza o suficiente para deixar todos os congressistas satisfeitos.
“Memoria de mis putas tristes”: 90 anos de sexo sem amor desembocam num amor sem sexo. Moral da história: é o amor, ainda que sem sexo, ou melhor: é o amor sem sexo, que dá sentido a uma vida inteira, que redime uma vida inteira? Se calhar, é verdade. Se calhar, é esse o amor verdadeiro, o que importa mais, aquele em que realmente se ama o próximo (ou a próxima, de preferência...) mais do que a si mesmo, o tal amor que um tal Jesus prégou há 2.000 anos. Isto, atenção!, sem menosprezo para o sexo, com amor ou sem amor, que, evidentemente, também tem os seus (e não poucos) atractivos, as suas virtudes (inclusivé terapêuticas), o seu mérito próprio.
Em Cannes, no domingo passado, a velha Europa, através da actriz Sophie Marceau, mostrou ao mundo que ainda está para as curvas. Também é caso para dizer que no seio da Europa bate o coração do mundo.
As acusações contra os guardas da prisão americana de Guantanamo sobre a suposta profanação do Alcorão para despertar a fúria dos prisioneiros suspeitos de terrorismo, existem há mais de um ano, mas o exército americano esperou até à semana passada para começar a investigação. Na sequência dessa “investigação”, o porta-voz do Pentágono, Lawrence DiRita, conseguiu “convencer” a Newsweek que essas alegações eram totalmente falsas e “não credíveis”.
Quer saber qual a canção que estava no primeiro lugar do top no dia em que nasceu?
Talvez não saibam, mas o mês de Maio é o Mês Internacional da Masturbação. É pelo menos o que nos revela a séria revista americana Wired.
Para quem vive nas grandes cidades, um simples passeio à porta de casa transforma-se por vezes numa verdadeira prova de perícia para evitar pisar a sujidade causada pelos cães. Está previsto pela legislação portuguesa que os munícipes que acompanham os animais são responsáveis pela limpeza e remoção dos dejectos nos espaços públicos. Mas, apesar de incorrerem em multa de 36 a 548 euros, muitos esquecem de usar o saquinho de plástico para recolher os resíduos caninos, logo que o cãozinho acaba de fazer as suas necessidades.
Para podermos comprar um avião A380, somos obrigados a exportar 800 milhões de camisas e, em cada camisa, não fazemos mais do que 30 cêntimos de lucro. É por isso que nós exportamos camisas... em troca dos aviões.
Fez em Abril 25 anos que morreu Jean-Paul Sartre.
Li Li Whuang, uma chinesa de 22 anos, estagiária numa empresa de equipamentos de automóveis, nos arredores de Paris, foi presa na sexta feira passada, sob acusação de intrusão nos sistemas automatizados de dados e abuso de confiança. A jovem possui vários diplomas universitários, fala cinco línguas, e é descrita como muito motivada. A polícia encontrou, no seu computador privado, diversos documentos confidenciais relativos aos processos de fabrico da empresa Valeo, onde estava a fazer estágio.
© Desenho de Eneko – 20minutos.es
Santana Lopes aderiu hoje à ideia peregrina de promover a adesão de Cabo Verde à União Europeia. Este movimento foi lançado por Adriano Moreira (provavelmente nas sua horas vagas) e tem Mário Soares como um dos principais apoiantes.
Pondo de parte o facto de que ter Santana Lopes a apoiar qualquer coisa é meio caminho andado para que ela não se concretize, temo que vão ter de arranjar uma maneira de empurrar as ilhas um bocado mais para norte.
A Constituição Europeia (que todos eles defendem) diz no Artigo I-1° 2. “A União está aberta a todos os Estados europeus [...]”. Se bem que a maioria da população cabo-verdiana já esteja na Europa, creio que o artigo se refere ao aspecto geográfico (nesta Constituição nunca se sabe) e, que eu saiba, Cabo Verde ainda fica em África.
A menos que seja uma ideia genial de Adriano Moreira para recuperar o Império: Cabo Verde integra-se em Portugal e, automaticamente, entra na UE. Ainda não é “do Minho a Timor” mas já faltou mais.
Um novo blog deu hoje entrada na Blogosfera. Trata-se do blog dos artistas e dos intelectuais americanos, criado pela ecléctica e excêntrica Arianna Huffington, comentadora política irreverente, ex-candidata ao lugar de governador da Califórnia e autora de dezenas de livros sobre os mais variados assuntos.
Um blog de grupo, aberto a todos, onde cerca de 250 dos mais brilhantes espíritos americanos, como Norman Mailer, Warren Beatty, Diane Keaton, ou ainda o historiador Arthur Schlesinger, terão toda a liberdade para publicar as suas impressões sobre tudo o que lhes passar pela cabeça, desde a política estrangeira de Bush à última vitória dos Yankees.
Dêem uma olhadela. Chama-se The Huffington Post.
© Desenho de Chappatte – International Herald Tribune